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Capítulo 05 - A ANGÙSTIA

Poucas pessoas entendem a angústia do seu próximo. Amar o próximo como a si mesmo, se torna uma tarefa difícil quando tentamos amar nossos inimigos, nessa missão eu falhei, e dar o outro lado da face não é tão simples como se parece, talvez você deva estar pensando, porque que esse cara está falando tanta besteira se a vida dele não interessa a ninguém? É verdade, mas como eu existem milhares de pessoas que passaram ou passam pela infelicidade que eu passei, e compartilhar sentimentos nunca foi pecado, salvo o da injustiça.
No decorrer dos anos a minha angústia foi passando, e eu me conformei com a minha situação, passei a frequentar a casa do meu genitor anualmente, pois a distância impedia tal contato frequente, e muitas vez era mal recebido pela sua outra família, as vezes humilhado como se eu fosse o intruso naquilo tudo e vi que era inútil lutar contra as atitudes de outras pessoas.
Aí descobri a primeira resposta que eu tanto esperei. O por que. Dizem que querer é poder, e nesse caso aconteceu com êxito esta afirmação. Descobri que era melhor lutar de dentro para fora, a infiltração do intruso onde se foi tirado algo era uma necessidade para se chegar a um objetivo, mas mesmo assim não obtive tudo o que queria, pois a personalidade dessas pessoas não condiz em dizer a verdade e sim em se tonar vitimas e ter desculpas para elas mesmas se confortarem com a sua mentira.


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Capítulo 03 - O ESPIRAL

Muitos falam que a vida dar voltas, e que um dia todo mal se volta contra o agente, esta frase representa o inicio da jornada que nos leva ao fim de tudo, por muitas vezes tentei esquecer para que o alívio da alma chegasse, procurei religiões para tentar preencher o vazio, pois me enganaram com promessas vazias e me culparam pela minha falta de fé. O consolo nunca vem pelos que estão próximos, me fazendo raciocinar que as pessoas tem habilidades surpreendentes em apontar o que  elas queriam que você fosse, e esquecendo de suas falhas e manias, onde estão perdidos em seus próprios pecados.

Capítulo 02 - O ABANDONO

Como um borrão as lembranças aparecem aos meus três anos de idade, o cenário infantil de quando o abandono se tornou uma realidade cruel e egoísta, nessa época não tinha noção do acontecido e nem o resultado do ato, só lembro eu em baixo de cadeiras fugindo como se fosse em um túnel e meu cunhado fazendo um papel que não lhe pertencia, uma infância triste e solitária que nos permite compreender como pessoas são cruéis a tal ponto de exterminar sonhos de uma criança. Sempre me perguntei o porquê, e nunca obtive esta resposta. Na época eu não sabia mas me foi tirado um pedaço que hoje me falta, eu sei que eu devia seguir em frente, talvez esquecer e perdoar e fingir convivendo com a angústia  que me foi imposta, mas ninguém é tão forte quando se fala da própria história e apontar respostas ou julgar atitudes oriundas de um passado sombrio de alguém se torna um papel leve, até acontecer com você. Alguns tem a capacidade de resiliência, e talvez seja o que a sociedade nos obriga a sermo